Deveria ser uma voz que ele gostasse e pudesse o fazer sentir tocado, mas de alguma forma, Jeremy não conseguia sentir nada naquele momento.Jeremy levantou-se, sentindo a silhueta que lentamente se aproximava dele. Ele levantou os olhos e viu-a com um vestido de dormir que nunca tinha visto antes. A bata de dormir era muito fina e muito sexy.Jeremy inicialmente pensou que iria experimentar uma onda de emoções incontroláveis dentro dele, no entanto, evitou o seu olhar, achando-o frustrante.Ele não tinha pensamentos de ser gentil com Madeline, quanto mais de ter pensamentos de ser íntimo dela."Linnie, vai em frente e dorme primeiro. Ainda tenho algum trabalho a fazer", disse Jeremy e caminhou até à secretária de estudo.A senhora ficou estupefacta. Rapidamente, ela saiu dela e viu o contorno das costas geladas de Jeremy. Sentindo-se curiosa, baixou a cabeça e olhou de relance para a sua roupa.Ela até olhou propositadamente para o seu peito esquerdo. Colocou ali uma toupeira qu

Jeremy seguiu grandes passos e dirigiu-se a Eloise que gritava alto. A sua cara usava uma expressão séria mas surpreendida. "Mãe, finalmente tiveste força para falar?"Contudo, foi como se Eloise não tivesse ouvido Jeremy a falar com ela. Ela continuou a gritar: "Eveline, eu quero Eveline!"A mulher rapidamente confortou Eloise, receando que Jeremy pudesse suspeitar. Havia um olhar preocupado e ansioso no seu rosto. "Mãe, Eveline está mesmo aqui. Eu sou a tua Eveline".Eloise levantou a cabeça e olhou para a mulher durante algum tempo, depois de repente empurrou a mão da mulher com um olhar enojado. "Tu não és a Eveline! Tu não és a minha Eveline!""..." A mulher atrapalhou, a sua expressão mudou para pior.Ela tinha acabado de iniciar o primeiro passo do seu plano, mas não esperava que terminasse como um fracasso tão rápido.A mulher queria procurar uma desculpa dizendo que era por causa da doença de Eloise, mas pela sua visão periférica, ela viu o esboço de Jeremy a aproximar-s

Madeline olhou para a mão de Ryan que estava estendida na sua direcção e saiu indiferente da sua linha de visão.Olhou para o edifício de referência na direcção de Glendale, perdendo no seu coração a sua casa e as pessoas de quem mais gostava.Vendo que Madeline o estava a ignorar, Ryan estendeu a mão e agarrou o pulso dela."O que pensa que está a fazer?""Mesmo que não queiras, ainda tens de o fazer pelo menos uma vez"."..."Assim que Madeline estava prestes a lutar, Ryan já a tinha puxado à força e mudado para o outro lado da ilha.A brisa marítima nocturna levava consigo camadas sobre camadas de frescura, enquanto as ondas que se batiam contra a costa soavam."Ryan, deixa-me ir", ordenou Madeline com firmeza.Ryan fingiu não a ter ouvido. Ele puxou Madeline enquanto caminhava em frente e só depois de algum tempo é que parou.Madeline aproveitou a oportunidade para se libertar da sua mão. Quando estava prestes a virar-se e a ir-se embora, ouviu Ryan abrir-lhe a boca para

Ao ouvir isto, Madeline achou ridículo e ficou emocionalmente exausta."Quantas vezes é que vai pregar tais partidas? Acha que ficará feliz se me fizer acompanhar-te com relutância?" perguntou ela. Ela tinha a sensação de que este homem parecia estar obcecado com isto.Com certeza, a resposta de Ryan estava dentro das expectativas de Madeline.Ele olhou para ela, o seu olhar sob a luz da lua muito teimoso e firme."Sim, vou dizer a mim mesmo que estou muito feliz. Não tenho muito tempo, por isso este será o último sonho e luxo da minha vida".A julgar pelo que Ryan disse, ele insistia em ser teimoso."Então, a única saída é jogar este jogo com ele?".Madeline ponderou por um momento e percebeu que não tinha outra escolha."Ryan, tens de cumprir a tua promessa. Se eu ganhar, vais deixar-me voltar"."Não o farás". Ryan sorriu.A atitude de Madeline foi mais confiante do que a dele quando viu que ele tinha o seu cartão na manga. "Então diz-me, que tipo de jogo é este?""Agora é

Jackson tirou um pedaço de doce do seu bolso e atirou-o para os portões de ferro. Depois, piscou os seus olhos inocentes que estavam cheios de vida e caminhou até ao escritório do guarda. Ele gritou com uma voz estaladiça."Senhor!". Ele gritou, a sua voz suave e cheia de brincadeiras infantis.Um homem de meia-idade saiu do escritório e perguntou-lhe de uma forma amigável: "O que se passa, amigo?"."Senhor, o doce que a minha irmã me deu caiu cá para fora". Jackson piscou os seus olhos claros e apontou o seu adorável dedo para os portões de ferro. Depois, olhou para Lillian, que caminhava lentamente na sua direcção. "Se eu perder os doces, a minha irmã vai ficar triste. Eu não quero que ela fique triste. Pode ajudar-me a levá-lo de volta, senhor?"O guarda não fazia ideia de que este era o esquema de Jackson.Naturalmente, ele não suspeitava de nada de uma criança tão inocente e ingénua. Como tal, ele confortou Jackson. "Eu ajudo-o a recuperar os doces". A tua irmã não ficará zan